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Domingo, 15 de Junho de 2025
Obra de R$ 1,2 milhão sofre falhas no sistema de drenagem e infraestrutura, gerando preocupação entre moradores e questionamentos sobre a fiscalização pública.

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Obra de R$ 1,2 milhão sofre falhas no sistema de drenagem e infraestrutura, gerando preocupação entre moradores e questionamentos sobre a fiscalização pública. 293x66

Inaugurada com pompa no dia 18 de setembro, a ponte que liga os bairros Campestre e Lambari enfrenta sérias falhas estruturais. A falta de resposta da Secretaria de Obras e a fragilidade da construção geram indignação entre a população, que teme pela segurança da estrutura e exige soluções rápidas antes das chuvas intensas. 37172w

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De Promessa a Problema: Ponte que Liga Campestre e Lambari Gera Preocupação 3j5i4b

No dia 18 de setembro de 2024, a tão aguardada ponte que interliga os bairros Campestre e Lambari foi oficialmente inaugurada, marcando um importante avanço na infraestrutura local. A cerimônia contou com a presença do deputado estadual Elismar Prado e seu assessor, Victor Hugo, que destacaram o papel fundamental de seu gabinete na captação dos recursos que viabilizaram a obra, parabenizaram a equipe da istração municipal e ressaltaram a importância de projetos como esse para melhorar a qualidade de vida da população de Lambari. Victor Hugo também afirmou que visita frequentemente as ruas da região, observando as melhorias em toda a área. 393f3s

Com um custo de R$ 1.240.042,62, a obra foi celebrada como um marco na cidade, prometendo facilitar o o e promover a mobilidade entre os bairros. Contudo, após 99 dias de sua entrega, denúncias começaram a chegar à nossa redação, gerando uma série de questionamentos sobre as condições reais da ponte. Decidimos, então, realizar uma visita in loco para verificar as condições da estrutura e as impressões da comunidade. O cenário encontrado foi preocupante.

Condições da Ponte: Problemas Visíveis

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Ao chegar à ponte, nossa equipe se deparou com uma série de problemas que comprometem a funcionalidade e a segurança da obra. Nos os à ponte, havia lama acumulada, dificultando a mobilidade de cadeirantes e pessoas com deficiência visual, o que já é um indicativo de falhas na infraestrutura. Além disso, parte do eio próximo ao poste de iluminação está desabando, com a grade de proteção de corpo também comprometida e a vista conforme fotos e vídeos registrados no local. As canaletas de drenagem e as manilhas apresentam sinais claros de desbarrancamento. A água da chuva escoa descontroladamente pelas laterais da ponte, o que representa um risco adicional à estabilidade da estrutura.

Durante nossa visita, por volta das 10 horas da manhã do dia 26 de dezembro, uma breve chuva de aproximadamente 3 minutos expôs ainda mais as falhas. Segundo dados da estação meteorológica da Cooxupé, foram registrados apenas 2 mm de precipitação entre as 8 e 10 horas. Mesmo com uma quantidade de chuva tão pequena, a água acumulada demonstrou a total insuficiência da drenagem, que não foi capaz de evitar problemas maiores. A situação preocupa, especialmente considerando que o período de chuvas mais intensas está se aproximando.

Falta de Respostas e Fiscalização: A Indignação da População

A nossa equipe procurou a Secretaria de Obras para obter esclarecimentos sobre as condições da ponte, mas até o fechamento desta matéria, não houve qualquer resposta oficial. A ausência de posicionamento das autoridades reforça a indignação dos moradores, que questionam a transparência na execução da obra e se perguntam quem está fiscalizando uma construção tão cara e essencial para a segurança da comunidade. Os moradores também se mostram frustrados com a Câmara de Vereadores, que, em vez de exercer um papel fiscalizador mais ativo, encontra-se fechada. Essa falta de ação reforça a sensação de abandono e desinteresse por parte dos responsáveis.

Foto:  Redação Sentinela Carmelitano
Foto:  Redação Sentinela Carmelitano
Foto:  Redação Sentinela Carmelitano

 

A população se pergunta: onde estão as autoridades que fizeram vídeos e fotos comemorando a chegada dos recursos dos deputados? Onde estão as soluções para corrigir os problemas estruturais da ponte, que põem em risco a segurança dos pedestres da região?

Fonte: Site Prefeitura de Monte Carmelo- MG 

 

A Situação no Brasil: Preocupações com Infraestrutura

O caso da ponte de Monte Carmelo não é único. Em todo o Brasil, problemas estruturais em pontes e viadutos têm gerado preocupação. No último domingo (22), a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Tocantins ao Maranhão, desabou, evidenciando o risco de negligência em obras de infraestrutura. No dia seguinte, em Belo Horizonte, uma rachadura no Viaduto São Francisco, no Anel Rodoviário, também gerou grande alerta, o que coloca em evidência a necessidade de manutenção constante e vistorias rigorosas nas infraestruturas do país.

Em Monte Carmelo, o questionamento é claro: por que uma obra tão recente já apresenta sinais evidentes de comprometimento? O que está sendo feito para garantir a segurança da população?

Clamor por Transparência e Ação Imediata.

Os moradores do bairro Campestre estão frustrados e exigem respostas da istração municipal. A ponte, que deveria trazer mais segurança e dignidade para a população, está longe de cumprir as expectativas. A comunidade clama por ações imediatas para corrigir os problemas, antes que a situação se agrave, especialmente com a proximidade do período de chuvas mais fortes.

Enquanto aguardamos uma posição das autoridades, a pergunta persiste: onde está o compromisso com a qualidade das obras públicas em Monte Carmelo? A população exige transparência e ações concretas para garantir a segurança e o bem-estar de todos.

Fico pensando... Quando São Pedro Põe à Prova as Obras de Monte Carmelo

Parece que São Pedro, em sua generosidade de chuva, está colocando à prova as obras de Monte Carmelo. Quando as nuvens se abrem e caem 2, 3 milímetros de chuva, o que poderia ser uma leve benção de alívio se transforma em um grande teste para a cidade e suas obras, que, em vez de trazer soluções, acabam gerando mais dor de cabeça para a população e até para os responsáveis pelas tão anunciadas reformas.

O bairro Lagoinha, por exemplo, que foi alvo de investimentos milionários em drenagem, parece ser um dos maiores exemplos dessa falácia. A promessa de acabar com as enchentes e melhorar a mobilidade foi ecoada em vídeos e discursos, mas parece que, no final das contas, a água não tem a menor cerimônia ao invadir ruas, lares e comércios. As manilhas e canaletas, que deveriam ser as heroínas da história, parecem falhar sob a pressão de uma chuva comum. E, quando a água desce pelas ruas, traz junto a frustração de quem acreditou que a solução estava ali, à vista, pronta para acabar com os problemas.

Na ponte que liga o Campestre ao Lambari, a história não é muito diferente. Inaugurada com pompa e circunstância, com a presença de autoridades e vídeos para as redes sociais, a estrutura deveria ser um símbolo de progresso. Mas basta uma pequena chuva, ou melhor, um simples 3 mm de precipitação, para que a ponte, que deveria ser sinônimo de segurança e tranquilidade, mostre suas fragilidades. A água corre pelas laterais, os os ficam comprometidos, e as promessas parecem evaporar junto com a chuva.

E o que dizer dos discursos políticos? Parece que, entre os vídeos e as fotos, os vereadores e autoridades locais, que anunciaram com tanta confiança que as soluções estavam à porta, agora se deparam com a dura realidade de que resolver um problema de drenagem não é apenas uma questão de posar para a câmera. A sensação é de que as palavras não se sustentam quando o céu abre e a terra revela a verdadeira situação. O vereador líder do governo, em um vídeo que circula nas redes sociais, se mostra todo satisfeito com a obra que fez em cima de seu ofício, em frente ao novo e recém-inaugurado Centro de Especialidades Médicas na Avenida 15 de Novembro. Porém, o problema permanece, e o vídeo expõe que, apesar da pompa, a solução não foi alcançada.

Fala-se de um Monte Carmelo "para frente", onde todos têm vez, onde ninguém fica para trás, mas será que isso é verdade? A impressão é que, enquanto alguns bairros avançam, outros continuam à mercê de soluções paliativas. As obras, muitas delas, ainda parecem incompletas ou mal executadas, e quem mais sofre com isso são os moradores, que continuam a ver suas ruas alagadas e ameaçadas pela chuva. Afinal, "para frente" é fácil dizer, mas será que isso é mesmo uma realidade para todos?

São Pedro, com sua chuva simbólica e constante, vem mostrando o que talvez as autoridades não vejam: que as promessas, por mais bem-intencionadas que sejam, não têm efeito real se não houver um planejamento consistente e uma fiscalização rigorosa. E a cada gota de chuva que cai, fica mais claro que Monte Carmelo ainda tem muito a aprender quando se trata de obras que, de verdade, resolvam os problemas da população e não os coloquem ainda mais em cheque.

O Jornal Sentinela Carmelitano procurou a secretaria de obras e não obteve respostas até o fechamento desta matéria, e permanece aberto para manifestações de seus representantes legais sobre as falhas na obras. A equipe de reportagem está à disposição para ouvir seus esclarecimentos. O espaço está sempre disponível para que as autoridades possam oferecer respostas e soluções para a comunidade. O Jornal Sentinela Carmelitano reafirma seu compromisso com a verdade.

 

FONTE/CRÉDITOS: Redação Sentinela Carmelitano
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Redação Sentinela Carmelitano
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Ricardo Alexandre

Publicado por: 3f3l44

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