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Quinta-feira, 12 de Junho de 2025
Fiscalização Legítima de Vereadora em Hospital Desencadeia Crise Política em Monte Carmelo

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Fiscalização Legítima de Vereadora em Hospital Desencadeia Crise Política em Monte Carmelo 3o46d

Vereadora apura denúncia de falta de fraldas em paciente da UTI e é acusada de “invasão” por ex-prefeito e atual secretário de Saúde, réu investigado por corrupção. Ação legal de fiscalização vira alvo de retaliação. 2x5b3p

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Fonte: Fotos Redes Socias e Grupo de WhatsApp

Fiscalização Legítima de Vereadora em Hospital Desencadeia Crise Política em Monte Carmelo 3o46d

Vereadora apura denúncia de falta de fraldas em paciente da UTI e é acusada de “invasão” por ex-prefeito e atual secretário de Saúde, réu investigado por corrupção. Ação legal de fiscalização vira alvo de retaliação. 2x5b3p

O que era para ser uma fiscalização rotineira se transformou em um vendaval político. A vereadora Simone Leal, de Monte Carmelo (MG), foi ao Hospital Municipal na tarde da quarta-feira (28/05/2025) para verificar denúncias de que pacientes da UTI estariam sem fraldas, cobertos apenas com lençóis. Após ser recebida normalmente pela equipe do hospital, acompanhada da imprensa que ficou aguardando a vereadora na recepção, Simone apurou os fatos e confirmou que a denúncia não procedia, e deixou o local em paz. Mas, 5 horas depois, foi surpreendida: a Polícia Militar apareceu em sua casa para colher depoimento, após o hospital alegar uma suposta “invasão”.

A fiscalização e o início da polêmica.

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Conforme relatos da própria vereadora e de testemunhas, inclusive da equipe de reportagem que a acompanhava, a entrada no hospital foi tranquila. A vereadora se apresentou na recepção, informou que estava ali para apurar uma denúncia e exercer sua função de fiscalização, conforme determina a legislação.

Na entrevista à imprensa de TV, uma das enfermeiras da UTI relatou:

"A vereadora Simone Leal chegou à recepção, pediu à recepcionista para me chamar." Disse que recebeu uma denúncia e queria fiscalizar. Pediu para verificar se a paciente estava de fralda. A paciente estava de fralda. Após isso, a vereadora saiu."

Ainda segundo a enfermeira chefe da UTI, houve um certo desconforto interno porque não era “horário de visita”, mas reconheceu que Simone Leal estava em exercício do mandato.

 Polícia, postagens e tentativas de intimidação.

Após o ocorrido, a Polícia Militar foi até a casa da vereadora para colher um depoimento. A alegação, vinda da direção do hospital, foi de que houve uma “invasão” à UTI e que a vereadora teria “constrangido” uma paciente intubada.

O ex-prefeito e atual secretário de Saúde, Paulo Rocha, não perdeu tempo e publicou postagens alarmistas nas redes sociais, com o título:

“URGENTE: Vereadora Simone Leal invade o Hospital Municipal e UTI de Monte Carmelo alegando crime!”

Em vídeo, ele ainda afirmou ter encaminhado representações ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), à Ouvidoria do SUS e à Comissão de Ética da Câmara Municipal, exigindo que Simone seja investigada por sua conduta.

 Mas o que diz a lei?

O artigo 31 da Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município são claros: fiscalizar os atos do Poder Executivo é dever do vereador. Isso inclui visitas a repartições públicas, inclusive unidades de saúde, sempre que houver denúncia ou indícios de irregularidade.

 Impedir esse tipo de fiscalização ou tratar como crime uma visita institucional representa uma tentativa de cercear a função do Legislativo municipal.

 O ado do acusador.

Paulo Rocha, ex-prefeito e atual secretário que acusa Simone Leal, responde a denúncias de improbidade istrativa. Em 2020, quando era prefeito de Monte Carmelo, ele foi investigado pelo Ministério Público de Monte Carmelo por uso indevido de recursos da COVID-19.

A acusação inclui:

  • Utilizado os recursos da Covid-19. 
  • Contratos com até 48,66% de possível prática de superfaturamento;
Fonte: MPMG-Monte Carmelo-MG

 

Lembrando que a gestão ineficiente levou à falta de oxigênio durante a pandemia em 2021. Mesmo diante desse histórico, Paulo Rocha, atual secretário de saúde, agora tenta deslegitimar a atuação de uma vereadora em função do seu mandato.

 Vereadores que deveriam fiscalizar… criticam quem fiscaliza.

Outra reviravolta veio de vereador da própria Câmara Municipal. Ao invés de apoiar o direito da vereadora de fiscalizar, alguns parlamentares se solidarizaram com Paulo Rocha, criticando publicamente Simone Leal e dizendo que “A que ponto chegamos, não é porque somos vereadores que não podemos fazer esse tipo de coisa não”. E ainda fez os recompartilhamentos de vídeos e imagens que a vereadora invadiu a UTI.

Essa declaração contradiz a função primária do Legislativo, que é justamente representar o povo e fiscalizar o Executivo.

Entenda seus direitos, o que um vereador pode fazer?

Constituição Federal – Art. 31:

"A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal."

Lei Orgânica Municipal:

"Compete ao vereador acompanhar, investigar e fiscalizar os atos do Poder Executivo, inclusive junto às unidades públicas de saúde, educação e assistência."

 Ou seja, o ato de Simone Leal é legítimo e legal.

Conclusão: fiscalizar não é crime. Silenciar, sim.

A tentativa de transformar uma ação legal em escândalo é, no mínimo, preocupante. A vereadora Simone Leal exerceu seu dever de forma transparente e acompanhada de testemunhas. Não houve invasão. Não houve crime.

O que houve foi desconforto por parte de quem prefere manter o poder longe dos olhos do povo.

Essa situação escancara o que há tempos se tenta esconder em Monte Carmelo: há quem se incomode profundamente com a transparência. E há quem lute por ela, como a vereadora Simone Leal.

Fico pensando....

Quando fiscalizar vira crime. Era para ser só mais uma tarde comum em Monte Carmelo. Daquelas em que o sol estala nas telhas e a cidade corre em seu ritmo quase manso. Mas bastou uma porta se abrir no Hospital Municipal para que uma tempestade política desabasse sem nuvem no céu.

Simone Leal, vereadora. Não é nome de tempestade, mas naquele dia virou sinônimo de vendaval. Entrou pela recepção, se apresentou como manda o figurino e a lei. Pediu para averiguar uma denúncia: fraldas ou a falta delas na UTI. Uma paciente estaria coberta apenas por um lençol. Fiscalizou, confirmou que o item estava ali, na paciente, e saiu. Sem escândalo, sem voz alta, sem desordem. Saiu como entrou.

Mas em política, às vezes sair em silêncio incomoda mais que entrar com barulho.

Horas depois, a polícia bateu à porta da vereadora. A acusação? Invasão. Constrangimento a uma paciente. Um escândalo plantado no lugar de um problema resolvido. E, como toda boa peça teatral precisa de antagonistas, lá estava ele: Paulo Rocha, ex-prefeito, atual secretário de Saúde, e não coincidentemente investigado por corrupção. Usou as redes sociais como palanque, gravou vídeos, espalhou manchetes, pediu investigação. Esbravejou contra Simone como se ela fosse uma ameaça e não uma servidora pública em pleno exercício do mandato.

Curioso que Paulo Rocha, braço direito do prefeito Ricardo Engenheiro, o ex-prefeito, atual secretário de Saúde, este mesmo, foi acusado de má gestão na pandemia e réu.   Réu em recursos desviados, contratos suspeitos. Mas não para por aí não, em 2021, oxigênio faltando quando o pulmão da cidade mais precisava.   Mas agora posa de defensor da ordem e da moral. O mundo gira estranho em Monte Carmelo.

Mais espantoso ainda foi ver o vereador líder do governo aliar-se ao ataque. Parlamentar que deveria aplaudir a coragem de Simone, preferiu o coro dos que querem manter as cortinas fechadas. Afinal, quem fiscaliza demais, incomoda.

Mas o que diz a lei? A Constituição e a Lei Orgânica do Município são claras: fiscalizar é dever. É missão. É o antídoto contra os desvios do poder. Chamar isso de crime é inverter o mundo ou querer que ele permaneça de cabeça para baixo.

E aí mora o perigo.

O caso de Simone Leal não é um fato isolado. É um espelho. Mostra o quanto a transparência ainda causa arrepios em alguns gabinetes. O quanto a coragem pode ser sufocada por falsas manchetes. E o quanto o poder, às vezes, treme mais diante de uma fralda verificada do que de uma denúncia arquivada.

No fim das contas, o que está em jogo é mais que uma fiscalização. É o direito de ver. De saber. De cobrar. Simone fez isso com firmeza e educação. Por isso virou alvo.

Porque, em Monte Carmelo, quem liga a lanterna na escuridão, corre o risco de ser acusado de invasão. E pensar que, em tempos de campanha, diziam: "Monte Carmelo para frente, sem deixar ninguém para trás". Pelo visto, a cidade foi mesmo para frente... só não avisaram que era para frente do abismo. Agora é "Monte Carmelo com Você Sempre!" Especialmente se “você” for aliado político e não perguntar demais.

O Jornal Sentinela Carmelitano tentou contato com as partes citadas nesta matéria, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a ética e o interesse público, mantendo o espaço aberto para manifestações das partes envolvidas, seus representantes ou autoridades competentes. Nossa equipe de reportagem permanece à disposição para ouvir, publicar e dar voz aos esclarecimentos que se fizerem necessários. Afinal, a população, maior interessada neste processo, tem o direito de ser informada com clareza, precisão e objetividade. O Jornal Sentinela Carmelitano continuará cumprindo seu papel como canal de comunicação comprometido com a verdade, com a democracia e com a fiscalização dos poderes públicos valores essenciais para o fortalecimento da cidadania e da gestão transparente em Monte Carmelo.

FONTE/CRÉDITOS: Redação Sentinela Carmelitano
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Redação Sentinela Carmelitano
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Ricardo Alexandre

Publicado por: 3f3l44

Ricardo Alexandre 56113t

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